O Findster é uma ferramenta criada em Portugal que permite que os pais possam monitorizar a posição dos filhos e também permite que as pessoas possam ter um sistema que acompanha a posição dos animais de estimação. Desta forma, diz David Barroso ao TeK, as pessoas podem ter mais tranquilidade em algumas situações do dia a dia.
O projeto usa um sistema de localização por GPS de grande precisão e usa também um sistema de comunicação por radiofrequência próprio que permite um alcance de ligação entre os diferentes intervenientes: o alcance pode variar de algumas dezenas de metros até dois quilómetros de distância.
O Findster é composto por um ecossistema de cinco elementos: há um conetor para quem se “perde” – a criança – há um conector para a pessoa que vigia – o pai – e há o smartphone que faz a ligação à cloud. Os outros dois elementos são um carregador portátil para os conectores e uma base station que pode ser colocada em casa ou no escritório. Os módulos móveis vão ter um tempo de bateria estimado de 18 horas.
Com a ajuda da aplicação para dispositivos móveis o utilizador consegue, por exemplo, definir uma área onde a criança pode brincar – sozinha ou com amigos – e caso o perímetro seja ultrapassado, o utilizador é de imediato alertado. O mesmo serve para os animais – selecione a área do seu jardim e se o cão fugir, seja rapidamente notificado. No caso dos cães e gatos a ferramenta também ser usada para registar a atividade física diária.
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De acordo com o projeto idealizado por David Barroso e Paulo Fonseca o Findster vai funcionar ainda melhor no futuro quando o sistema for adotado por milhares de pessoas. Nesse momento haverá uma rede Findster, composta por vários utilizadores com módulos e várias casas com base stations.
O que esta rede vai permitir fazer será algo semelhante ao que foi visto com o projeto da bicicleta inteligente Valour – se um cão se perder e sair do raio de alcance, mas passar perto de um utilizador Findster, o “guardião” original vai ser alertado sobre a posição do animal devido à comunicação com a cloud.
O projeto português vai recorrer à plataforma de financiamento colaborativo Indiegogo para pedir 50 mil dólares. A campanha terá dois objetivos: além de conseguir dinheiro para acelerar o projeto e avançar para a produção dos equipamentos, a Findster também quer fazer um teste de mercado. De acordo com a avaliação de David Barroso, se a campanha for bem sucedida então é porque há interesse real no conceito do sistema de geolocalização anti-perdas.
Outro dos objetivos da Findster é distanciar-se dos localizadores por Bluetooth como o Tile e dos localizadores que usam comunicações de dados – porque desta forma o produto obriga à subscrição de um serviço e com o Findster apenas há o investimento inicial, sem “tarifários”.
A campanha no Indiegogo começa na próxima quinta-feira, 22 de maio, e a versão early-bird do Findster vai custar 85 dólares, o equivalente a 60 euros. Estima-se que o projeto comece a chegar às mãos dos apoiantes em abril de 2015.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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