A sonda Rosetta fez recentemente a sua maior aproximação ao cometa 67P. O instrumento espacial de investigação esteve a apenas seis quilómetros da superfície do astro, mas nas fotografias partilhadas pela ESA só é possível ver o cometa a pouco mais de oito quilómetros de distância.

Ainda assim estas são algumas das imagens com maior detalhe de um cometa e em específico do 67P.

Os movimentos de aproximação acontecem com base no movimento de rotação do cometa e da órbita traçada pela sonda Rosetta. Existem portanto momentos em que os dois elementos estão bastante separados - a mais de 200 quilómetros de distância - e outros que permitem uma observação mais pormenorizada.

Mas esta aproximação feita pelo Rosetta foi "especial" pois a posição do cometa fez com que o Sol ficasse nas suas "costas", o que permitiu a captação das fotografias incluídos na galeria acima.

As informações enviadas pela Rosetta ajudam a fazer "esquecer" a sonda Philae que continua adormecida. De acordo com as últimas informações reveladas pela Agência Espacial Europeia, só em maio é que a sonda que está na superfície do 67P pode vir a dar sinais de vida.

Os leitores podem ainda recuperar os artigos onde o TeK resume o "namoro" das sondas com o cometa e onde são detalhados alguns pormenores sobre o 67P: como por exemplo, ter semelhanças com uma pedra-pomes e "cheirar" a ovos podres, a estábulo de cavalo e a vinagre.


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