(Atualizado) "É possível, que o UARS já esteja em terra. (Toda a gente está bem ai fora?). Esperamos confirmação do Centro Estratégico de Comando dos Estados Unidos". Foi com esta curta mensagem, colocada na sua conta do Twitter cerca das seis horas da manhã, hora de Portugal, que a NASA deu a notícia da queda do satélite que se esperava que chegasse à terra algures esta madrugada. A localização não tinha sido confirmada e mais de 12 horas depois da queda continua a ser desconhecida.
A possibilidade de pedaços do satélite terem atingido uma zona habitada ainda não foi totalmente afastada, mas a NASA garante agora não ter conhecimento de nenhum dano pessoal ou material causado pela reentrada do satélite na atmosfera, 20 anos e nove dias depois do seu lançamento. Esta era uma das principais preocupações desde que a NASA confirmou que o satélite estava finalmente em rota de queda, depois de orbitar a Terra desde 2005 como lixo espacial.
Embora fosse previsível que parte do satélite de desintegrasse na atmosfera, a grande dimensão do Upper Atmosphere Research Satellite (UARS), que pesava seis toneladas, fazia com que pudessem chegar a Terra múltiplos destroços, que podiam atingir os 140 quilogramas, o suficiente para causar grandes estragos.
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Ontem a NASA tinha feito ainda um reajustamento da data e hora de queda do satélite, calculando que aconteceria esta madrugada sobre o Pacífico.
O comunicado publicado há cerca de 4 horas, por volta das 21.30, hora de Portugal, continua a não determinar uma hora exata de entrada dos restos do satélite na atmosfera e a sua localização.
O "UARS caiu em terra entre as 11.23 p.m EDT de sexta feira, 23 de setembro, e as 1:09 a.m de 24 de setembro", refere o comunicado, indicando um intervalo de tempo de mais de hora e meia.
"A hora precisa e a localização dos destroços ainda não foram determinados", acrescenta a Agência Espacial. Durante o período de reentrada o satélite passou pela costa este de África e sobre o Índico, o Oceano Pacífico e o norte do Canadá, sobrevoando a zona norte do Oceano Atlântico e apontando sobre a África Ocidental. Grande parte do percurso foi realizado sobre água, exceto na zona do Canadá e África Ocidental.
Reproduzimos abaixo o mapa publicado pela NASA.
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A NASA garante que desde o início da era espacial ninguém foi ferido com objetos espaciais, mas neste caso a possibilidade avançada era de um em 3.200 vezes.
Atualmente a NASA vigia mais de 21 mil objetos de lixo espacial, todos com mais de 10 centímetros de dimensão. Segundo a agência, existem ainda em órbita cerca de 500 mil objetos com dimensões entre 1 e 10 centímetros e dezenas de milhões com menos de um centímetro.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Nota da Redação: [1:52 de 25/9/2011] A notícia foi atualizada com a informação entretanto disponibilizada pela NASA.
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