Este é um caminho pelo qual terão de passar todas as fabricantes automóveis e este é um caminho no qual já estão a apostar: os carros que conduzem sozinhos. Os planos da Volvo são de ter uma frota de cem veículos nas ruas de Gotemburgo, na Suécia. Mas nem sempre os carros vão ser autónomos.

Sempre que os mesmos entrarem e saírem da autoestrada, deverá ser o condutor a assumir o volante. Assim como quando as condições meteorológicas não forem as mais favoráveis. Está ainda prevista um sistema de emergência que desliga o sistema automático de todos os carros e obriga os condutores.

Quer isto dizer que ao contrário de outras empresas - como a Google ou o carro Pathfinder por exemplo, que nem volante nem espelhos retrovisores têm -, a Volvo continua a ter o condutor na mente, não estando totalmente dispensado das suas tarefas. A ideia é que o carro facilite em algumas tarefas do dia a dia.

O programa Drive Me, como é conhecido, usa várias tecnologias para tornar os veículos em super-computadores. De acordo com a CNet, são radares, sonares e lasers que permitem identificar todos os elementos que estão no raio de ação do veículo, incluindo sinais de trânsito.

Este controlo é feito a 360 graus e isso permite construir um mapa em 3D, além de existir um cruzamento de informações com sistemas centrais de trânsito e também controlo do posicionamento por GPS.

Confirmado está também que já existem mais cidades de diferentes países que estão interessados em acolher a Volvo para que a empresa possa realizar mais testes aos seus veículos autónomos. O grande objetivo da empresa é que a partir de 2020, não existem mais mortes ao volante dos seus veículos.

Além dos carros autónomos, a fabricante de automóveis revelou há alguns meses uma aposta na realidade virtual para comercializar os seus veículos de forma mais imersiva - colocando o condutor dentro de um carro, mas apenas com a ajuda de um smartphone e de uns óculos de cartão.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico