![Smartphone do futuro quer colocar um ponto final nos touchscreens](/assets/img/blank.png)
Os ecrãs sensíveis ao toque podem parecer parte essencial de um smartphone para a maioria dos utilizadores, mas há um artista francês, mais cético, que quer mostrar ao mundo como estes serão dispensáveis nos telemóveis do futuro.
Em parceria com a Thomson, o designer francês Jamie Olivet, desenvolveu um equipamento futurista cujas características suprimem a necessidade de um display. Neste caso, o Alo, como foi batizado, recorre a comandos de voz para acatar ordens e a hologramas para apresentar a informação pedida, seja ela um vídeo no YouTube ou uma simples mensagem de texto.
Para potenciar esta funcionalidade, o conceito de Olivet adota ainda um formato muito diferente do que é habitual encontrar neste segmento. Ao contrário da tradicional forma retangular e adelgaçada, que dita a norma em todos os equipamentos móveis da atualidade, o francês, que foi dirigido pelo conhecido Philippe Starck (designer do Xiaomi Mi Mix) durante o processo de criação, optou por uma silhueta mais cilíndrica e pontiaguda que faz lembrar uma... banana.
E à primeira vista não é só o formato que parece distanciar-se dos desenhos atuais. Os próprios materiais utilizados na sua construção também parecem ser pouco reminiscentes do que é normalmente utilizado em gadgets desta natureza. Citado pelo Mashable, o site do designer explica que o smartphone é envolto numa capa "gelatinosa, maleável e natural que encaixa perfeitamente na sua mão". As capacidades deste material, no entanto, não se encerram nas suas propriedades físicas. Segundo avança Olivet, o exterior será ainda capaz de vibrar e emanar calor para potenciar outro tipo de interações com os utilizadores e será capaz de se reparar sozinho sempre que for danificado.
Apesar de ser um equipamento conceptual, os criadores avançam ainda que a ideia de concretização passa pela integração de uma inteligência artificial que será capaz de responder aos comandos de voz dos utilizadores e de aprender os padrões de utilização, tornando-se, com o tempo, numa autêntica assistente pessoal.
A ideia ainda não foi materializada, mas a Thomson quer, pelo menos, torná-lo num protótipo palpável. Se os utilizadores estão a fim de o adotar como o seu smartphone diário, cabe a si decidir.
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