Os ecrãs sensíveis ao toque estão a cimentar-se como a norma dentro dos dispositivos móveis e também estão a atacar os computadores e portáteis com a ajuda do Windows 8. Mas os investigadores já estão a preparar o próximo salto evolutivo que pode passar por uma superfície tátil e elástica ao mesmo tempo.

O Media Lab do MIT criou um projeto com o nome Obake. O conceito da iniciativa envolve vários elementos - uma superfície plana mas elástica, um sensor de imagem com capacidade para detetar profundidade, um projetor e uma estrutura metálica que ajuda a criar os efeitos de relevo.

Com o Obake os conteúdos podem ser mais dinâmicos e interativos, uma das áreas que no caso dos smartphones só é explorada através dos vários sensores do telemóvel. Num segmento dominado pelo touch, acaba por haver falta de toque.

"Se os ecrãs fossem elásticos era possível puxá-los, empurrá-los e comprimi-los" refere o centro de investigação no início do vídeo que pode ser visto abaixo:

O nome do projeto é inspirado numa criatura mitológica japonesa que tem a capacidade de se moldar - conceito transportado para um ecrã que se diz ser a duas dimensões e meia - 2,5D.

Os movimentos que os utilizadores fazem são interpretados pelo sensor que depois comunica com o projetor, escreve o The Verge. Por sua vez, este projeta na superfície o movimento que foi recriado, e com a ajuda da estrutura metálica, é reproduzida uma sensação tridimensional de alto ou baixo-relevo.

Como se vê no vídeo é possível ter num mesmo ecrã várias camadas de conteúdos, o que em casos específicos como estudos geológicos ou até infografias, pode ser uma mais-valia. A edição de elementos em tempo real é outra das aplicações que o Obake pode trazer dentro de alguns anos para o mercado.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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