
Chegou ao mercado o novo jogo de sobrevivência The Alters, título disponível gratuitamente para os subscritores do Game Pass no PC e Xbox, além da PlayStation 5. O jogo foi produzido pela 11 Bit Studios, estúdio experiente no género, com títulos no catálogo como This War of Mine (focado em sobreviventes de uma guerra) e Frostpunk (criação de uma cidade que serve de último bastião da humanidade num mundo congelado).
The Alters promete ser uma experiência original, onde o jogador assume o papel de Jan Dolski, um mineiro espacial e único sobrevivente a um evento passado num planeta hostil. Solitário, apenas tem uma gigantesca base em forma circular, algumas ferramentas de extração de minérios e muito trabalho pela frente.
Rapidamente descobre que para sobreviver, precisa de criar versões alternativas de si próprio, que ajudem na manutenção da base e na recolha e gestão de recursos para consiga libertar-se do planeta antes de serem afetados pela radiação letal do Sol.
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E assim nascem os clones ou como o jogo lhes chama, os Alters, obtidos por um material chamado Rapidium, um recurso raro e muito cobiçado pelas corporações mineiras. Mais que uma simples réplica para somar unidades de trabalho na estação, estes Alters têm personalidades próprias, algo que o estúdio explora para criar uma narrativa profunda, como é habitual nos seus jogos.
Para criar os Alters, Jan tem de visitar a sua linha temporal de vida, totalmente gravada num sistema guardado num computador quântico, e escolher um ponto onde poderia ter enveredado por outra profissão. Assim nascem personalidades diferentes, com aptidões para ciência, engenharia, medicina, que no fundo representam as classes necessárias para ajudar na base. Mas que também se revelam na trama, nos choques entre os diferentes alter-egos do protagonista.
O jogo desenrola-se em período de tempo equivalente a um dia de trabalho, em que os jogadores têm de gerir as ações das personagens. Seja sair fora da estação para explorar o cenário à procura de minerais e outros recursos, ao fabrico de novas ferramentas, tudo gasta tempo. No final do dia deve recolher à cama e finalizar o dia, recomeçando o ciclo no seguinte.
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A base requer novas divisões para crescer, tais como dormitórios para os Alters que são criados, novas áreas de armazenamento de recursos, uma cozinha para alimentar os residentes, entre outras divisões, geridas por corredores e elevadores de acesso.
A narrativa foca-se na evolução da base com a ajuda dos Alters, recolher os recursos necessários e escapar do planeta antes que a radiação do Sol a destrua. No meio, há que estabelecer ligações afetivas com os clones e compreender melhor a linha temporal do protagonista. Um jogo repleto de “e se” da vida, que o estúdio explora numa narrativa arrojada, com o pano de fundo focado na tragédia da sobrevivência.
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