A Uber tem planos para criar um serviço de boleias aéreas, prestado, claro, por veículos que ainda não são "aplicáveis" à vida real. A questão que se impõe, contudo, prende-se com as zonas de aterragem. Afinal, onde é que estes táxis poderiam pousar para deixar os seus passageiros sem perturbarem o normal funcionamento do trânsito? A resposta ainda é conceptual, mas já foi materalizada nos primeiros projetos.

Na segunda edição do Elevate, que reúne várias empresas interessadas em explorar este conceito, seis empresas de arquitectura mostraram como podem ser estes edifícios. E os "Skyports", como são tratados, têm um aspecto, no mínimo, futurista.

Apesar de todos eles representarem abordagens distintas, que se erguem com base em estéticas muito próprias, todos os conceitos exibem uma linha moderna que certamente contrastaria com a paisagem urbana da maioria das cidades europeias.

Primeiro táxi aéreo autónomo levantou voo no Dubai
Primeiro táxi aéreo autónomo levantou voo no Dubai
Ver artigo

Os únicos requisitos apresentados aos designers para a criação destas estruturas, referiam-se à capacidade. De acordo com a Uber, cada um destes edifícios teria de ter capacidade para suportar a chegada e partida de mais de 4 mil passageiros por hora, e não poderia ocupar mais de 4 mil metros quadrados. Adicionalmente, era também exigido o respeito por várias normas ambientais e a integração de sistemas de carregamento para alimentar os táxis aéreos entre viagens.

John Badalamenti, responsável pelo departamento de design da Uber, afirmou que estes projetos representavam o "culminar do trabalho de centenas de designers e engenheiros, que criaram dezenas de desenhos para um Skyport modular, mais eficiente possível". "Apesar de o uberAIR parecer um sonho distante, a ideia está mais próxima de se concretizar do que aquilo que se pensa, e as infraestruturas urbanas precisam de evoluir para se manterem a par [dos desenvolvimentos]", sublinhou Badalamenti.