O robot da NASA começou a subir, em agosto, naquela que é considerada a fase mais ambiciosa e árdua da missão do Perseverance desde que chegou ao planeta vermelho no início de 2021.
“A minha viagem até à borda da cratera Jezero tem sido um desafio”, adianta o post partilhado na conta das redes sociais, supervisionada pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que conduz a missão a Marte.
“Como se pode ver nesta imagem da minha câmara traseira Hazcam, lido com um terreno íngreme e escorregadio. Mas graças à minha equipa e ao sistema de navegação autónomo, evito grandes perigos enquanto subo lentamente”, pode ler-se na publicação
Anteriormente, o Perseverance já tinha indicado que tem alguns pontos para explorar a caminho do topo, acrescentando que a equipa do JPL estava mais entusiasmada com uma área sobre a crista e fora da cratera (Witch Hazel Hill), que inclui a crosta marciana mais antiga que o rover irá provavelmente encontrar na sua viagem.
Para lá chegar, o Perseverance enfrenta declives de até 23 graus, que se elevam a cerca de 305 metros.
O Perseverance passou a maioria dos últimos três anos e meio a explorar o solo da cratera Jezero, bem como o local de um antigo delta de rio. A NASA selecionou esta área para a missão por ser em tempos um enorme lago que pode ter contido vida microbiana.
O robot está a recolher núcleos de rocha deste local para posterior análise que poderá revelar se alguma vez existiu vida no longínquo planeta.
Veja algumas das imagens da missão
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