Desde que há pouco mais de um ano atrás lançou a iniciativa IT Academy, de forma mais consistente, a Microsoft já registou o interesse de 35 instituições em fixar no seu estabelecimento de ensino uma estrutura de formação e certificação deste tipo.

Em conversa com o TeK, Adelaide Franco, responsável na Microsoft pelos projectos na área da educação, explica que nem todas as academias registadas estão já em funcionamento. Normalmente, depois do registo há que criar as condições nas escolas para operacionalizar a estrutura e pôr em marcha um plano de negócio que detalha a forma e o conteúdo do projecto.

Na maior parte dos casos tem também sido necessário avançar com a formação dos formadores que vão colocar no terreno os cursos ministrados, geralmente professores das instituições envolvidas.

A última IT Academy Microsoft anunciada (esta semana) vai nascer em Castelo Branco, começando efectivamente a funcionar no início de Fevereiro. Os seis meses anteriores serviram para preparar todo o processo.

Os cursos ministrados nas academias que são rígidas nos destinatários abrangidos - cingindo as hipóteses de participação ao universo da escola, presente e passado (ex-alunos) - são definidos, tanto quanto possível, em função das necessidades da região e procuram ir ao encontro de lacunas detectadas no mercado de trabalho, como explica a mesma responsável.

Das 35 IT Academies registadas, 20 estão em instituições de ensino superior, implementações que têm beneficiado de uma parceria com a UMIC. As restantes são o resultado de uma parceria mais recente assinada com o Ministério da Educação, que leva as academias de formação e certificação da Microsoft para as escolas do ensino secundário. Ao longo dos próximos dois anos a proporção de academias neste universo aumentará exponencialmente estando previsto pelo protocolo a instalação de mais 50.

O contributo da Microsoft para a chegada ao terreno destas estruturas é primeiro feito ao nível da formação dos professores (que para poder leccionar os cursos têm de ter formação certificada) e numa fase posterior ao nível do marketing e do acesso a materiais de estudo. Os preços das certificações e dos manuais dão diferenciado daqueles que se praticam fora do universo das escolas e as licenças gratuitas.

Os alunos que frequentam os cursos são integrados numa base de dados usada para dar resposta às necessidades de recursos especializados na rede de parceiros Microsoft. Adelaide Franco não refere números mas garante que a procura de técnicos nas áreas de formação das academias é elevada. Também não existem, para já, números no que se refere ao número de alunos formados.



Cristina A. Ferreira

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