Setenta por cento das empresas planeiam reforçar os seus budgets em TI já no próximo ano. A evolução tornar-se-á mais expressiva depois de um ano de crise e retracção nos investimentos direccionados para as ferramentas tecnológicas.
Os números, apurados pela Pacific Crest Securities, indicam que entre as 80 empresas consultadas uma maioria pretende aumentar e de forma significativa os gastos em TI e adiantam que os maiores investimentos irão visar as áreas de servidores e software de segurança.
Segunda a empresa, a tendência não é nova e já em períodos anteriores de crise se verificou. O investimento em segurança diminui com a crise, mas na retoma assume um papel central nas intenções de investimento do mercado. Nesta previsão aumentará no próximo ano de 6 para 8 por cento.
O estudo também mostra que alguns factores estão a empurrar a segurança para o topo das prioridades de investimento dos gestores TI no próximo ano. Segundo a empresa que realizou o estudo, entre estes está a aquisição de novos PCs, que também vai aumentar, e o novo Windows 7, assim como a virtualização, o mobile computing e as tecnologias cloud, apontaram as empresas inquiridas.
Em termos globais a Pacific Crest Securities prevê que no próximo ano os gastos das empresas com Tecnologias de Informação aumentem 5 por cento, contra a queda de 0,5 por cento registada em 2009, para um volume total de investimento na ordem dos 1,29 biliões de dólares.
As mesmas previsões indicam que as duas maiores empresas do mercado nesta área, a Symantec e a McAfee, são as que estão em melhor posição para tirar partido do esperado crescimento no volume de investimentos para esta área.
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