A secretária regional da Educaçao e Formação do Governo Regional dos Açores garantiu que o programa e-escolinha terá continuidade na região, embora esteja a ser realizada uma avaliação da utilização dos portáteis Magalhães na sala de aula.

A possibilidade da Região Autónoma manter a distribuição de portáteis aos alunos do primeiro ciclo tinha sido questionada depois do Ministério da Educação ter lançado um concurso que se limitava ao território continental. Na verdade, a autonomia administrativa de que a região goza faz com que a decisão da continuidade do programa não estivesse nas mãos do Ministério da Educação mas sim do Governo dos Açores.

O comunicado da Secretaria Regional da Educação dos Açores refere agora que após uma reunião entre a secretária de estado regional, Lina Mendes, e o secretário de Estado da Eduação, João Trocado da Mata, a continuidade do e-escolinha ficou garantida, assim como a "total articulação entre o Governo da República e a Região Autónoma dos Açores" nesta matéria.

Serão ainda reforçadas as linhas de colaboração entre as duas entidades para garantir o acesso a sistemas de informação que permitam optimizar a gestão escolar das escolas, a partilha de conteúdos educativos e o recurso a sistema de e-learning.

Em relação ao e-escolinha, Lina Mendes admite porém uma redefinição do modelo aplicado após a avaliação que decorre sobre o uso dos portáteis Magalhães nas escolas.

Recorde-se que os alunos dos Açores foram os últimos a receber o portátil Magalhães, iniciando-se a distribuição só a 15 de Junho de 2009, já na recta final do ano lectivo.

Ao todo estava prevista a distribuição de 13 mil portáteis, que beneficiavam de um "extra" em relação aos modelos recebidos no Continente: uma placa de Internet de banda larga, gratuita, que nos dois primeiros meses podia ser usado sem custos e que após esse período deveria ser carregada pelos encarregados de educação que pretendessem manter o serviço.