A ideia da Jeff Bezos é de que no tempo máximo de meia-hora, os consumidores possam ter à sua porta a encomenda que fizeram pouco tempo antes na Amazon. Os planos ambiciosos da tecnológica esbarraram nas exigências legais, mas o regulador norte-americano para o sector da aviação, a FAA, está a mudar a sua visão.

A Amazon recebeu autorização para iniciar os testes de entregas de encomendas através de drones. Mas a gigante do ecommerce terá de respeitar várias regras durante o processo.

De acordo com a imprensa internacional, os drones não vão poder navegar a mais de 400 pés - cerca de 120 metros - de altitude. E o drone também não poderá sair nunca do campo de visão do seu operador. Uma outra regra que precisa de ser cumprida já em período de testes é que a pessoa que "conduz" o drone à distância terá de estar devidamente certificada para o efeito.

Os testes também terão de ser obrigatoriamente realizados durante períodos diurnos e com boas condições meteorológicas. Um outro requisito que a Amazon terá de cumprir é o envio de um relatório mensal que junte todos os dados das experiências, incluindo as falhas de software e hardware que possam vir a ser registadas.

A Amazon fica assim mais perto de iniciar um novo segmento de negócio, não sendo certo que quando a atividade se iniciar se as regras a cumprir serão as mesmas.

A gigante do comércio eletrónico já tem um outro serviço de entregas rápidas que coloca determinados produtos nas mãos dos consumidores no espaço de uma hora.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico