Para já não passa de uma possibilidade que, a concretizar-se, faria parte de um cenário de maior aproximação aos actuais parceiros nesta área. Hector Ruiz, presidente da AMD, admitiu que depois de concluída a nova unidade fabril da empresa americana em 2006 - em Dresden, na Alemanha - o grupo ficará com excesso de capacidade e isso poderá motivar uma maior aproximação aos parceiros responsáveis pelo desenvolvimento de chipsets para a AMD, aproveitando a capacidade de produção disponível nas instalações.



Para a concepção dos chipsets a AMD recorre normalmente à ATI Technologies, Nvidia e Via Technologies com quem poderá vir a assinar acordos de produção, admitiu o responsável. "É inteiramente possível que alguma parte do nosso excesso de capacidade venha a ser usado em parceria com os fabricantes de chipsets", detalhou em declarações citadas pela PC World.



A possibilidade seria uma boa solução para a AMD, que resolveria o seu excesso de capacidade de produção, isto embora a empresa já tivesse concordado que a sua capacidade poderia ser utilizada para dar resposta a uma maior procura dos seus produtos no mercado americano e ao fabrico das novas linhas de baixo custo.



Ao contrário da rival Intel, que considera ter mais condições para desenvolver produtos integrados se tiver a responsabilidade pelo fabrico de todos os componentes, a AMD só é responsável pelo fabrico de um número mínimo de chipsets, para suprir as suas necessidades, deixando a produção em massa para parceiros.



A nova unidade fabril da AMD reforça a capacidade da fábrica já existente naquela cidade e adopta tecnologias de fabrico mais avançadas. Enquanto a unidade já em funcionamento usa tecnologia de 90 nanómetros, a nova unidade adoptará tecnologia de 65 nanómetros.



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