Depois da Intel patrocinar a apresentação de novos tablets e portáteis híbridos com Windows 8, com o objetivo de promover o processador Atom Z2760, é agora a vez da AMD apresentar a sua principal arma na anunciada guerra de portáteis baseados no novo sistema operativo da Microsoft.


O fabricante anunciou ontem a família Z-60 (também designados por APU, ou Accelerated Processing Unit), uma versão de duplo núcleo com uma velocidade de relógio de 1GHz, concebido para equipar tablets inseridos no segmento de "desempenho", com espessuras até 10mm.


Pelas características reveladas pela AMD, o novo processador foi concebido para ombrear com alguns modelos equipados com o chip Z2760 da Intel, embora sugira também planos para preencher um segmento de mercado logo acima dos tablets baseados em chips ARM e Windows RT.


De acordo com um comunicado da empresa, o novo Z-60 integra 1MB de Cache L2, 80 núcleos gráficos Radeon, GPU com uma velocidade de 275MHz, bem como suporte a suporte a DirectX 11 e interfaces USB 3.0.


A qualidade dos gráficos e "o mais baixo nível de consumo" entre os seus processadores são dois dos argumentos que o fabricante norte-americano avança para o novo chip, a que se junta o suporte ao Windows 8 e Windows 7, bem como "a todo o legado de aplicações Windows".


Neste último ponto, a possibilidade de os tablets equipados com o Z-60 poderem correr a versão 7 do Windows e, supostamente, todas as aplicações antigas para este sistema operativo, será uma arma que a AMD poderá usar sobretudo contra os tablets baseados em processadores ARM.


A AMD refere que os primeiros tablets com o novo processador Z-60 são "esperados globalmente este ano, em conjunto com a disponibilidade do Windows 8".


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico