A Game Freak, empresa que desenvolveu o Pokémon, foi alvo de um ataque informático que expôs dados pessoais de cerca de 2.600 atuais e antigos colaboradores e diversa informação relevante sobre os títulos que cria, entre jogos já comercializados e projetos que ainda não foram lançados.
Na quinta-feira da passada semana, a empresa já tinha assumido que identificou um acesso não autorizado aos servidores em agosto e que daí resultou a exposição de dados pessoais de milhares de funcionários.
Logo depois da nota começaram a ser divulgadas em diferentes plataformas, como o Reddit e a rede social X, provas dos “estragos”, resultantes do ataque. Na informação publicada há imagens e documentos para provar que as consequências do ataque vão muito além da divulgação de informação sensível sobre funcionários, haverá todo um manancial de informação de negócio que também foi parar às mãos de terceiros.
Nesse universo estarão alegadamente códigos-fonte de jogos antigos, como o Pokémon HeartGold ou SoulSilver, nomes de código para o Switch 2 e para os próximos jogos Pokémon da Geração 10 - “Ounce” e “Gaia”, respetivamente, como adianta o site de tecnologia Engadget.
Haverá ainda referências a um MMO Pokémon em desenvolvimento, assim como detalhes de reuniões internas da empresa e pormenores sobre a sequela inédita de Detetive Pikachu, uma nova série de anime, bem como de outros filmes Pokémon.
As informações que foram partilhadas no fim-de-semana sugerem uma fuga massiva de dados, embora nem a empresa nem a Nintendo, que comercializa os títulos, tenham feito mais comentários sobre o tema. A Game Freak limita-se a pedir desculpa aos afetados e garante que está a trabalhar para reforçar a segurança aos sistemas.
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