É a maior apreensão de sempre realizada em Portugal no que diz respeito a drives de gravação. Numa operação realizada ontem à tarde a três residências na zona de Carnide foram confiscadas pelas autoridades 12.349 cópias ilegais (9.212 DVD-R gravados e 3.137 CD-R gravados), 10 torres de gravação e um total de 95 drives.



Os criminosos usavam a residência para proceder à falsificação dos produtos, embalavam-nos e vendiam-nos no mesmo local, pelo que as buscas permitiram também detectar 3.000 CD-R virgens, 7.245 caixas e envelopes de acondicionamento onde as cópias eram guardadas e embaladas, impressoras e outro material de impressão.



A operação foi da responsabilidade do Destacamento Operacional de Pedrouços da Brigada Fiscal da GNR e teve a colaboração do Regimento de Infantaria da GNR e da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), tendo sido montada na sequência de uma queixa.



Em comunicado, a Associação Fonográfica Portuguesa revela que a produção de material pirata tinha lugar quase 24 horas por dia e que os principais clientes eram feirantes que operavam nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.



Antes desta, a maior apreensão de drives realizada em Portugal tinha ocorrido em Fevereiro de 2006 e apreendido 64 drives e cerca de 40 mil DVDs.



Os autores deste tipo de crime estão sujeitos a uma pena de prisão que pode ir até 3 anos. Ao longo do último ano autoridades e associação do sector têm juntado esforços no combate à pirataria trazendo para Portugal uma acção mais dura de fiscalização do negócio da cópia ilegal.



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