A BioGlobal, uma empresa dedicada à
criação soluções de autenticação biométrica –
verificação da identidade através de
características pessoais como a impressão
digital, a íris, o padrão de voz e o
reconhecimento facial – para protecção de
sistemas informáticos, controlo de acesso e
gestão de assiduidade, apresenta agora o seu mais
recente equipamento de acesso a entradas por
impressão digital denominado BioSFI 2000V.



O dispositivo de acesso BioSFI 2000V a
instalações funciona com a identificação da
impressão digital e utiliza um módulo óptico
durável para ser mais resistente quando colocado
no exterior. Com este aparelho pode abrir portas
com ou sem password e por controlo remoto
a partir do interior, manter a porta aberta por
um tempo pré definido e controlar horários
através da ligação a um PC.



Tem ainda a capacidade para registar 640
impressões digitais – cinco das quais
masters –, e caso aconteça um corte de
energia o dispositivo BioSFI 2000V funciona por
um período de duas horas com UPS. O
intercomunicador tem ainda a possibilidade de
manter 40 imagens, e pode sempre configurar o
nível de segurança.



No princípio de Dezembro, a BioGlobal lançou uma
outra aplicação para segurança de redes
denominada BioTouch USB, um sensor que permite a
autenticação segura num sistema informático
usando também a impressão digital do utilizador
como chave de acesso, através do interface USB e
de uma tecnologia plug-and-play.



Note-se que o sector da segurança é dos que mais
preocupa as empresa actualmente, pelo que ainda
no final do mês passado a Unisys anunciou a integração da
capacidade de reconhecimento facial nas suas
soluções biométricas para o sector da
administração pública, transportes e serviços
financeiros através da solução Face Recognition da Viisage.



Mas, certamente que a utilização desta tecnologia
não se resume só às grandes empresas e já em
Outubro deste ano teve início por um período
experimental o processamento em larga escala de
passageiros no aeroporto de Heathrow, no Reino
Unido. O processo é realizado através de um
sistema de reconhecimento da íris, designado de
JetStream Passenger Processing - desenvolvido em
conjunto pela Eye Ticket e pelo Simplifying Passenger Travel, um
grupo de interesse da Associação Internacional de
Transportes Aéreos que permite a
identificação dos passageiros com uma câmara de
vídeo no ponto de controlo do passaporte.



Numa altura em que a falsificação de passaportes
está cada vez mais em debate e a segurança, de um
modo geral, cada vez mais a ser posta em causa
devido aos acontecimentos dos últimos meses a
biometria é já desta forma encarada por muitos
como uma solução.



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