A SAP apresentou hoje, oficialmente, ao mercado português o seu BusinessObjects Explorer, um software que combina pesquisa, exploração e análise da informação de negócio através de um interface intuitivo e promete rapidez na apresentação de resultados.

"O BusinessObjects Explorer permite explorar grandes volumes de dados, a grande velocidade, oferecendo uma experiência intuitiva ao utilizador", refere Maria Luísa Silva. A responsável de vendas para a área de Business Intelligence da SAP Portugal acrescenta ainda que o novo software pesquisa metadados, mas também dados, e permite uma análise "muito intuitiva" dos resultados.

Duas das características mais destacadas desta oferta são, precisamente, a facilidade de utilização,"para que todos possam utilizar a solução, e não apenas a equipa de TI", e a velocidade de pesquisa, em tudo semelhantes à Internet, garante a SAP. Segundo a tecnológica alemã, a solução alcança índices de pesquisa de 900 milhões de registos em 2,5 segundos.

À boa maneira dos tradicionais motores de pesquisa online, a busca na nova plataforma funciona através da introdução de palavras-chave e os resultados surgem divididos por espaços de informação - que substituem os links para os portais ou sites, numa pesquisa habitual -, sendo igualmente mostrados resultados por aproximação.

Enquanto navega na informação, o utilizador pode também filtra-la de acordo com áreas específicas para uma análise mais detalhada. Pode ainda criar gráficos ou relatórios que facilitem a visualização dessa informação, sendo possível partilhá-la com outros utilizadores através de email, por exemplo.

Com preços de implementação a começarem nos 50 mil euros, isto para a componente de serviços mais solução, a alemã dirige o seu novo produto a empresas com um elevado volume de informação diário, como retalho, telecoms, banca, seguros e energia, entre outras.

A empresa diz ter expectativas de adopção são elevadas, quando o BusinessObjects Explorer já roda nas máquinas de alguns clientes SAP. Em Portugal, há "vários casos em fase de implementação", referiu Maria Luísa Silva.