A Microsoft vai visitar 1.000 dos seus 4.500 revendedores ao abrigo de uma nova iniciativa que servirá de base à estratégia de conformidade de software que tem vindo a promover e através da qual quer identificar práticas ilegais e reeducar o mercado.



A campanha compreende visitas de investigadores treinados pela Microsoft que se comportarão como simples clientes de modo a perceberem se as soluções informáticas oferecidas pelos revendedores compreendem ou não software pirateado, explicou Luís Sousa, director do segmento de pequenas e médias empresas da Microsoft Portugal, em conferência de imprensa.



Luís de Sousa acredita que apenas 30 por cento das visitas resultem na detecção de práticas ilegais, expectativas em consonância com os números estatísticos dos primeiros 10 dias de campanha no terreno. "Dos 168 sítios que visitámos desde 20 de Março em Lisboa, Porto e Braga, 32 por cento revelaram práticas menos correctas", avançou o responsável da Microsoft Portugal.



Além da avaliação, a Campanha 1-2-3 compreende igualmente uma componente de reeducação, onde a Microsoft se propõe disponibilizar uma estrutura de tele-apoio destinada a acompanhar o negócio do parceiro com vista ao seu desenvolvimento "dentro da legalidade", apontando oportunidades.



Depois de "avaliar" e "reeducar", a Microsoft promete "agir" numa segunda vaga de controlo destinada aos revendedores que na fase de avaliação registassem práticas ilegais que se se mantiverem levarão a empresa a agir "na máxima extensão permitida por lei", ameaça.



As vantagens dos verdadeiros Windows


A Campanha 1-2-3 está associada com o programa Windows Genuine Advantage (WGA), lançado na Europa em Setembro último e através do qual a Microsoft permite que os clientes dos seus produtos possam verificar se o software instalado pelo revendedor é legal, garantindo-lhes que beneficiarão de produtos e de suporte técnico dedicados, ao mesmo tempo que oferece contrapartidas aos participantes (ver Notícias Relacionadas).



De cariz internacional, a WGA soma até à data mais de 1,2 milhões de validações por parte de clientes Microsoft portugueses das quais 38 por cento apresentam falhas de não conformidade, revelou Luís Sousa. Braga, Aveiro, Coimbra e Lisboa são as cidades onde o índice de não conformidade é maior.



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