A Caça aos Badges no Sapo Codebits começou em 2011, mas está a tornar-se numa das atividades principais dos três dias de evento. Faltam poucas horas para a edição de este ano acabar, mas a busca pelos badges ainda não está terminada.

Há badges para todos os tipos de desafios, desde quebra-cabeças a participação em mini-eventos dentro do Codebits, passando por conversas com os convidados especiais ou pelo interesse demonstrado num livro.

Existem ainda outros badges que não estão disponíveis para os 800 participantes do Codebits, como aquele que é dado por ter sido "orador de uma palestra", ou aqueles que apenas estão destinados aos vencedores de várias competições, como a de segurança online.

Mas é esta componente de jogo e de descontracção que agrada aos "caçadores de badges". Henrique Mouta e Francisco Esteves são dois experts nesta área, figurando no Hall of Fame dos dois anos de competição. O segredo está em "pedinchar" bastante e saber conjugar o tempo com o concurso de programação.

Destes dois participantes, Francisco Esteves é o que tem mais crachás, 47 num total de 55 disponíveis. Mas tendo em conta que "alguns são inacessíveis" como contou ao TeK, são poucos os badges que conseguiram escapar a este jovem programador.



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Hall of Fame de Francisco Esteves

Dos mais de 30 dísticos já conseguidos, o mais complicado de conseguir para Henrique Mouta foi o de ter que subir suspenso por um guindaste para ter acesso ao badge "voador". Foi assim o momento de captura do dístico:

Henrique Mouta e Francisco Esteves partilharam com o TeK as três regras básicas que um bom caçador de badges tem que saber cumprir: "a primeira é ser chato, a segunda é ser chato e a terceira é não ser muito chato para não acabarmos fora do recinto".

Aliar a competição de programação à caça aos badges não é fácil segundo os homens que estão no Hall of Fame de 2011 e de 2012. Mas para Alexandre Jesus, um outro caçador menos experiente, foi mais complicado conseguir gerir as duas situações.

A entrada no Codebits foi feita com a intenção de participar no concurso de programação e o trabalho começou inclusive a ser desenvolvido. Mas a dada altura Alexandre Jesus e a sua equipa tiveram que desistir do projeto pela incapacidade de logística. A ironia está no conceito do projeto que até envolvia os badges: a ideia era transformar os diferentes crachás em modelos tridimensionais que depois pudessem ser impressos na Ultimaker 3D, máquina que esteve em destaque na sexta edição do Sapo Codebits.

Os participantes deixaram ainda algumas sugestões para a competição dos badges no próximo Sapo Codebits: dificultar mais o acesso a alguns badges, através de quebra-cabeças como aqueles que estão a ser usados nos dísticos de explorador, em que os participantes têm que seguir pistas que estão espalhadas nas paredes do Codebits.

A caça aos badges não é feita com a intenção de levar um prémio para casa, pois este nem sequer existe. A ideia é passar o tempo e ter outro tipo de contactos dentro da pequena Sala Tejo do Pavilhão Atlântico mas que tanto tem a esconder.

O TeK deixa uma dica: há uma cadeira no meio das 400 que existem em frente ao palco principal que tem um QR Code que dá acesso a um badge. Nona fila do bloco da esquerda como quem está virado para o palco. Simples não é?

Escrito ao abrigo do novo Acordo
Ortográfico

Nota da Redação: A notícia foi atualizada com uma imagem e com a atualização do número de badges conquistados.