A análise do primeiro semestre, embora ainda não completa, mostra que as vendas de computadores portáteis estão a abrandar, o que resulta em grande parte do impacto da entrada do Windows Vista para o mercado de consumo no final de Janeiro. Os dados resultam da informação recolhida pelo Observatório da Toshiba, uma iniciativa da Toshiba Portugal que pretende fazer uma avaliação regular da evolução do mercado português.
Jorge Borges, director de marketing da Toshiba Information Systems Portugal, explica ao TeK que ao contrário de anos anteriores onde a taxa de crescimento do mercado de portáteis chegava aos 50 por cento, no primeiro semestre de 2007 não deverá ultrapassar os 15 a 25 por cento. “O mercado que está a crescer mais rapidamente é o do retalho, impulsionado pelo Windows Vista, mas as empresas tenderão a adoptar o novo sistema operativo mais tarde”, justifica.
No mercado português o peso das empresas e profissionais na compra de computadores portáteis tem também vindo a ser reduzido, estando actualmente abaixo dos 20 por cento e às vezes dos 15 por cento quando há dois anos atrás representava pelo menos um quarto das vendas.
“Os consumidores sentem cada vez mais a necessidade de ter sistemas para gerir as suas músicas e vídeos e este é um dos grandes drivers do crescimento do mercado para os próximos anos”, admite João Amaral, Director-geral da Toshiba Information Systems Portugal.
Por isso mesmo a Toshiba vai continuar a apresentar produtos e tecnologias que são cada vez mais dirigidas à melhoria da experiência do consumidor, procurando simplificar a utilização do computador e das redes, assim como a assistência.
Projecto eIniciativas
Confrontado com o impacto que o anúncio - hoje concretizado pelo Governo – que prevê a distribuição de computadores portáteis a mais de 500 mil portugueses, entre alunos e professores, João Amaral adianta que “sendo a Toshiba um líder de vendas em Portugal estamos interessados em conhecer e perceber o modelo de negócio e em participar nele, mas como empresa este só faz sentido se for rentável”.
Por outro lado Jorge Borges acrescenta que há ainda muitas variáveis em aberto mas que “se o modelo do projecto se concentrar demasiado no preço, com uma configuração menos interessante, pode resultar mal”.
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