O consórcio E-xample, composto por empresas ligadas à indústria das tecnologias de ensino, aprendizagem e formação, assinou hoje um protocolo com três ministérios portugueses que pretende garantir a articulação estratégica para uma nova visão no sector e ao mesmo tempo criar uma plataforma comum de abordagem aos mercados, que beneficia do novo modelo de diplomacia económica defendido pelo Governo.

Os ministérios signatários são o Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Economia e Emprego e da Educação e Ciência, para a cooperação na área do Empreendedorismo, Inovação, Desenvolvimento Industrial e Internacionalização no sector das indústrias do ensino, aprendizagem e formação.

«Os investimentos feitos ao longo da última década em programas de infraestruturação tecnológica das escolas, formação de professores, desenvolvimento de conteúdos digitais e inclusão digital de alunos, professores e famílias, viabilizaram o nascimento em Portugal de um cluster industrial nas áreas do hardware, software, conteúdos digitais e projeto e implementação de ecossistemas de ensino, que gerou um ambiente de elevada inovação e empreendedorismo, sem paralelo a nível mundial e que tem sido continuamente estimulado pela competência das empresas portuguesas», explica José Graça Bau, presidente da E-xample.

O consórcio é constituído atualmente por 26 empresas, que decidiram associar-se neste ACE para criar um cluster de excelência na área da utilização das TIC no ensino, tirando partido do conhecimento que foi desenvolvido nesta área em Portugal com o investimento dos últimos Governos no Plano Tecnológico da Educação.

As empresas que constituem a E-xample são a Bi-Bright, Brandia, Cabelte, Caixa Mágica, CBE, CME, Critical Links, DTS, Dueto, Famasete, Globaltronic, Impresa Digital, Inforlândia, ISA – Intelligent Sensing Anywhere, I-Zone SGPS, JP-Inspiring knowledge, Leya, Nautilus, Novabase, ONI Communications, Porto Editora, Prológica, PT Inovação, Viatecla e Viatel.

Entre as áreas cobertas pelas várias empresas conta-se o desenvolvimento de hardware e software específico para a área do ensino e ainda o desenvolvimento de projetos pedagógicos e conteúdos, para além da gestão, implementação e manutenção de iniciativas semelhantes ao Plano Tecnológico.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico