O projeto nasceu em Espanha, mas o desenvolvimento está agora a ser feito na Madeira. A investigadora Ana Lúcia Faria, do Instituto de Tecnologias Interativas, juntou-se ao espanhol Sergi Bermudez Badia para criarem um sistema de recuperação motora e cognitiva para as pessoas que sofreram um AVC.



Através do recurso a videojogos e a ambientes de realidade virtual os pacientes executam várias tarefas do dia a dia num ambiente digital, como levantar dinheiro no multibanco ou ir aos correios, o que ajuda no processo de recuperação.



O sistema ajuda por exemplo no exercício do braço que foi afetado pelo Acidente Vascular Cerebral, além de tratar “os défices de memória, linguagem, funções executivas e atenção”.



"Na reabilitação tradicional, temos uma repetição de movimentos e de tarefas com vista a melhorar a plasticidade cerebral. Através da realidade virtual vamos poder oferecer, não só em espaços clínicos, mas também em casa, as mesmas metodologias de reabilitação, mas através de ambientes de simulação de atividades de vida diária", explicou Ana Lúcia Faria em declarações citadas pelo Jornal de Notícias.



Dada a forma como a recuperação é feita, os pacientes podem depois continuar o tratamento em casa, usando apenas o computador pessoal.



O objetivo do projeto que está a ser desenvolvido na Madeira passa por criar uma ferramenta gratuita que possa ser usada por pacientes e por profissionais de saúde.



"Neste momento, cerca de 30 doentes já foram abrangidos pelo projeto, tanto no serviço de medicina física e de reabilitação no Hospital Dr. Nélio Mendonça, como no Hospital João de Almada", revelou Ana Lúcia Faria. A investigadora acrescentou ainda que os pacientes fazem três tratamentos por semana durante um mês.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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