
Os Estados Unidos apresentaram uma queixa formal contra a norma chinesa que obriga à instalação de um filtro em todos os computadores vendidos no território a partir de 1 de Julho.
"A China está a colocar as empresas numa situação insustentável ao pedir-lhes que instalem de origem nos computadores um software que, ao que tudo indica, terá implicações ao nível da censura de conteúdos e da segurança das máquinas", disse Gary Locke, secretário do comércio norte-americano, citado pelo jornal El Mundo.
A queixa dos EUA sustenta que o filtro pode estar a violar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e que a instalação obrigatória do software foi solicitada às fabricantes com muito pouca antecedência, pelo que estas só tiveram seis semanas para reclamar da norma.
A queixa apresentada reflecte uma preocupação crescente da comunidade internacional com o polémico software "Green Dam-Youth Escort", sob o qual já pendem também acusações de plágio.
De acordo com a informação veiculada pelo jornal espanhol, que cita o China Daily, a empresa norte-americana Solid Oak afirma ter "provas sólidas" de que o filtro chinês usa código de programação copiados de um software desenvolvido nos EUA, sem autorização da marca. Em marcha estará também um processo para averiguar estas acusações.
É a segunda vez esta semana que o governo americano se manifesta sobre a instalação obrigatória do filtro anti-pornografia. Já na segunda-feira era dado conhecimento de um encontro entre um diplomata norte-americano e um representante do governo chinês - que desvalorizou a situação, alegando que o filtro poderia ser desactivado.
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