
A tecnologia chama-se SmartLink, foi anunciada esta sexta-feira e, de acordo com informações oficiais, permite que os modelos da Ford e da Lincoln (marca topo de gama do grupo Ford Motors) estreados entre 2010 e 2016 possam ser convertidos em autênticos dispositivos móveis sobre rodas.
Segundo consta, trata-se de uma tecnologia que pode ser integrada no automóvel - pós-fabrico - e que permite trancar, destrancar e por o motor a trabalhar remotamente, através de um clique no smartphone.
Além disso, o SmartLink também faz com que o próprio carro possa ser convertido num hotspot de Wi-Fi, com capacidade para fornecer ligação à internet até oito dispositivos.
A Ford explica que a tecnologia foi desenvolvida, ao longo de mais de dois anos, em parceria com a Delphi Automotive e com a Verizon Telematics, ambas envolvidas na produção de produtos para carros conectados.
O SmartLink passa a estar disponível a partir deste verão nos stands das duas marcas de automóveis. O preço deste dispositivo é ainda desconhecido.
São cada vez mais evidentes as ambições da marca de automóveis na área da conectividade.
No início deste mês, durante a feira de eletrónica de consumo CES, em Las Vegas, a Ford anunciou o estreitamento da colaboração com a Amazon.
O objetivo é trazer até aos carros a assistente virtual da gigante do comércio eletrónico, a Alexa.
Até 2020, a Ford quer ter 20 milhões de automóveis “inteligentes” a calcorrear as estradas do mundo.
Os automóveis conectados podem ser vistos como o estágio que antecede os carros autónomos, um segmento que é, sem tirar nem por, o casamento entre o mundo da tecnologia e a indústria automóvel e que tem sido alvo de vários investimentos por parte de empresas de ambas as áreas.
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