A versão do Google Chrome para dispositivos móveis atingiu pela primeira vez uma quota de mercado superior a 1% durante o mês de novembro. O "tradicional" navegador nativo do Android também subiu na percentagem de utilização, mas o Safari do iOS continua a dominar largamente.

O Chrome para smartphones e tablets que foi lançado em fevereiro atingiu uma quota de 0,03% no mês de abril, subindo para 0,5% em agosto, para atingir uma taxa de uso de 1,14% em novembro, de entre todos os navegadores de Internet usados em dispositivos móveis. A versão móvel do Chrome já ultrapassou em percentagem a utilização do navegador nativo dos smartphones BlackBerry, que desde o início do ano perdeu cerca de 50% da quota de mercado que detinha, situando-se agora em 1,09%.

Além da recente data de lançamento, é preciso destacar que o Google Chrome só funciona em dispositivos móveis com a versão 4.0 ou superior do Android, e neste momento a versão Gingerbread e Froyo, 2.3 e 2.2 respetivamente, ainda são bastante utilizadas condicionando o acesso ao browser. Segundo indica o CNet, apesar de disponível para iOS, a taxa de adoção é quase nula.

Em setembro, outubro e novembro, os últimos três meses analisados pela Net Marketshare, o Safari baixou na quota de mercado de 64,01% para 61,5%, enquanto o navegador nativo do Android subiu de 20,94% para 26,09%. Apesar das diferentes trajetórias de mercado registadas, o navegador dos dispositivos com iOS continua a dominar com clara vantagem o mercado dos browsers em smartphones e tablets.

A seguir aos browsers da Apple e da Google, surge o Opera Mini que em novembro tinha uma quota de mercado de 7,02%, naquela que foi mais uma queda na taxa de utilização dos navegadores mobile. Desde o início de 2012 que o Opera tem perdido consecutivamente posição e relevância, e vale a pena lembrar que há um ano atrás a quota de mercado era superior a 20%.

Numa análise mais geral, a navegação feita através de dispositivos móveis representou em novembro cerca de 10,5% de toda a navegação feita na Internet, contando também com aquela que é feita através de computadores e portáteis, que foi superior a 89%.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico