
O pedido feito pelo Governo português à Comissão Europeia foi atendido por Bruxelas, que prolongou até final de Fevereiro o prazo para entrega de justificações sobre a adjudicação directa da compra dos cerca de 500 mil portáteis Magalhães à J.P. Sá Couto.
A confirmação foi dada à Agência Lusa depois de se saber que o Ministério dos Transportes Obras Públicas e Comunicações tinha feito a solicitação para prolongamento do prazo, que terminava ontem, 20 de Janeiro.
Em Novembro a Comissão Europeia tinha aberto um processo formal de infracção para avaliar a forma como foi feita a adjudicação da compra dos portáteis da iniciativa e-escolinha. O executivo já tinha mostrado dúvidas em relação a este processo em Maio de 2009, mas o primeiro passo para um inquérito formal só aconteceu quase no final do ano.
De acordo com a regulamentação dos processos europeus, o Governo tinha dois meses para responder. Caso as respostas não forem satisfatórias Bruxelas poderá passar à segunda fase do processo de infracção, que passa pelo envio de um parecer fundamentado que obriga à correcção da situação, isto antes de levar o caso ao Tribunal de Justiça.
Recorde-se que a adjudicação do Magalhães tem sido fonte de várias criticas, levantando dúvidas também no Parlamento onde já foi criada uma Comissão de inquérito à Fundação das Comunicações Móveis, que abrange também este tema.
Para a nova fase da iniciativa e-escolinhas, que deverá distribuir este ano 100 mil portáteis a alunos do primeiro ciclo, já foi iniciado um concurso público que visa a compra de 250 mil equipamentos nos próximos três anos.
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