
A Amazon anunciou hoje a disponibilização do Kindle Development Kit (KDK), uma ferramenta que vai permitir desenvolver aplicações para os leitores de ebooks da empresa.
As aplicações criadas (e aprovadas) serão depois colocadas à disposição dos utilizadores dos leitores da Amazon através da Kindle Store, o que, segundo as previsões da empresa, deverá a acontecer "mais perto do final do ano".
Uma versão beta limitada da ferramenta será colocada à disposição dos primeiros programadores ainda durante o próximo mês, numa avança a empresa.
Os interessados em participar nos testes podem inscrever-se no endereço criado para o efeito, sendo notificados quando esta estiver disponível para download. Para além do código e documentação necessários, o software inclui um simulador do Kindle que permite testar em Mac, PC e Linux a forma como os conteúdos serão apresentados nos ecrãs dos dois modelos do Kindle, com ecrãs de 6 ou 9,7 polegadas.
A Amazon espera que o KDK permita criação de conteúdos que tirem partido daquelas que considera as funcionalidades de destaque do dispositivo, como a ligação à Internet (3G), a alta resolução do ecrã e a grande autonomia da bateria.
Livros de viagens que sugerem actividades consoante as condições climatéricas do local e a agenda de eventos, livros de cozinha que recomendam pratos com base no número de comensais e dos alimentos a que estes são alérgicos, são alguns dos exemplos apresentados pela Amazon, que anunciou também uma parceria com a EA Mobile para o desenvolvimento de jogos para os dispositivos.
Depois de ter começado finalmente a comercializar à escala internacional o Kindle e o Kindle DX, a Amazon parece estar agora a apostar na diversificação de conteúdos. Ainda na segunda-feira a empresa anunciava a disponibilização a nível global do Kindle Text Platform, uma ferramenta que permite aos autores carregarem e venderem os seus livros na Kindle Store - que até então só estava disponível nos EUA.
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