A tecnologia LED está a conquistar o seu "lugar ao sol" no mercado global de televisores LCD, revela um estudo recente. De acordo com a análise da GfK, durante o ano passado foram vendidas 3 milhões de TVs com tecnologia LED a nível mundial (cerca de quatro mil milhões de euros), o que corresponde a 6 por cento do mercado global de televisores LCD.

Se olharmos para o mercado europeu individualmente considerado, os valores sobem para os 7,5 por cento de quota de mercado para os ecrãs LED. Na Ásia e América do Sul ficou-se pelos 3 por cento, mas na América do Norte chega mesmo aos 12 por cento.

Factores como a qualidade de imagem e o design são apontados como aqueles que terão tido maior impacto na decisão dos consumidores de optar por este tipo de dispositivos.

A tecnologia substitui a fonte de luz das lâmpadas tradicionais usadas nos LCD para LEDs, garantindo a redução do consumo de energia até 40 por cento, maior contraste de cores e um design mais fino.

O estudo mostra ainda que as vendas foram especialmente impulsionadas pelos novos dispositivos no que respeita a equipamentos com ecrãs de maiores dimensões e na Europa Ocidental: entre as TVs com ecrãs com mais de 32 polegadas, a representatividade dos LEDs é de 13,5 por cento em valor e 8 por cento em volume de vendas.

Quanto maior o tamanho do ecrã, maior a representatividade das vendas dos ecrãs LED. No segmento das 40 polegadas as vendas deste tipo de dispositivos (em unidades) são responsáveis por 20 por cento do total, nas 46 polegadas a fatia cresce para os 35 por cento e nos de 55 polegadas é responsável "pela quase totalidade", observam os analistas.

A relação estará associada à melhoria de imagem que também é mais notória em ecrãs de maiores dimensões, avança a mesma fonte. Mas estará também relacionada com a disposição do consumidor, que quando procura uma televisão dessas dimensões estará, em princípio, mais predisposto a fazer um investimento significativo com ela - mesmo que optar pelo LED implique um acréscimo de custo médio na ordem dos 30 por cento.

Os dados do estudo baseiam-se nas vendas reais, em pontos de venda de mais de 400 mil retalhistas em todo o mundo, precisou a GfK.