Um tubo com três centímetros de diâmetro pode afinal ser um ecrã de tecnologia OLED com 18 polegadas, quando desenrolado. E este é um cenário que já acontece nos laboratórios de investigação e desenvolvimento da LG.



A tecnológica sul-coreana decidiu partilhar com o mundo os avanços que tem feito no segmento dos ecrãs para a eletrónica e o conceito de painéis flexíveis continua a dominar as tendências.



Apesar de já conseguir produzir ecrãs com tecnologia OLED – da que reproduz com mais fidelidade as cores e sobretudo o preto -, a resolução do ecrã ainda não é a mais convidativa: 1.200x810 píxeis num ecrã de 18 polegadas acaba por não garantir um nível satisfatório de resolução.

Mas o futuro é risonho e ambicioso para os sul-coreanos. A LG estima que em 2017, daqui a três anos apenas, conseguirá produzir ecrãs “enroláveis” de 60 polegadas e com resolução Ultra HD.



A ultra definição também está no roteiro da tecnológica, mas para ser aplicada aos ecrãs transparentes. De acordo com o Engadget, a LG também apresentou um painel OLED que permite ver “para o outro lado”. De acordo com a informação da empresa, a qualidade dos elementos reproduzidos no ecrã é três vezes superior aos resultados que são conseguidos em tecnologias transparentes que existem atualmente.



Além de aplicações estéticas, os ecrãs transparentes permitem criar dispositivos híbridos. Um exemplo é o smartwatch Kairos que é um relógio analógico em toda a sua construção, usando um ecrã transparente que fica opaco sempre que há uma notificação nova.



Um problema associado às tecnologias que a LG está a desenvolver é preço. Atualmente um ecrã OLED continua a ter custos elevados de produção - e para o consumidor -, pelo que um ecrã OLED flexível e que se pode enrolar terá custos ainda maiores.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico