O ecossistema Linux vai crescer, em média, a uma taxa de 17,6 por cento ao ano até 2013, diz a IDC. Os números, apresentados por Gabriel Coimbra durante o Linux 2010, reflectem uma análise feita no início de 2009, mas entretanto revista, uma vez que os níveis de intenção de investimento em software open source aumentaram com a crise.

"O Linux vai crescer de forma significativa até 2013, a par do Windows, enquanto os outros sistemas operativos não. O Unix, por exemplo, terá uma quota residual, depois de ter registado uma queda de 50 por cento entre 1996 e 2009", referiu o consultor.

Um estudo realizado a cerca de 1.000 empresas (726 utilizadoras de tecnologia e 138 fornecedores de soluções de TI) mostrou que, nas organizações com mais de 10 funcionários, 50 por cento não usa software open source, uma percentagem que não passa dos 10 por cento nas que têm mais de 100 colaboradores.

A maioria das empresas inquiridas tem menos de cinco projectos de open source em curso e analisando a amostra por tipo de solução, nota-se que o Linux é a mais recorrente, marcando presença em 11,9 por cento das empresas utilizadoras de TI e em 12,9 por cento dor fornecedores de soluções.

O segundo lugar do ranking é ocupado pelo Firefox - mencionado em 11,1 por cento das empresas utilizadoras de TI e em 8,5 por cento dos fornecedores de soluções - e o terceiro pelo MSQL - escolhido por 10,5 por cento das empresas utilizadoras de TI e em 10 por cento dos fornecedores de soluções.

Linux (client) e OpenOfffice encerram o "Top5", arrecadando, respectivamente, a quarta e quinta posição da lista de projectos open source mais adoptados pelas empresas. Relativamente à suite de produtividade - que viu o seu nome alterado recentemente - , Gabriel Coimbra notou que o software perdeu o "momento" de há uns anos atrás, em termos de dimensão de mercado.

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