A preparação do Windows 7 faz-se também com parceiros locais da Microsoft Portugal, sejam eles assembladores de hardware ou empresas que desenvolvem aplicações. O objectivo da empresa é ter no momento do lançamento máquinas made in Portugal e garantir que não existem problemas de compatibilidade nas apliações desenvolvidas localmente.

Já na semana passada a Microsoft tinha divulgado alguns dos parceiros com que está a trabalhar em programas de compaibilização com o Windows 7. Para já estão incluídas neste programa a Longo Prazo, Jurinfor, PHC e Safira. Este é um número que ainda deverá crescer até ao lançamento do novo sistema operativo, à semelhança do que acontece noutros países.

A nível de hardware Marcos Santos, responsável pelo Windows em Portugal, adiantou ao TeK que existe um grande enfoque nas máquins multi-toque, já que este é um dos factores diferenciadores do Windows 7 para o mercado de consumo. A Inforlândia e a J.P. Sá Couto estão a trabalhar com a Microsoft neste sentido.

A Inforlândia tem já no mercado um modelo touch, de que o TeK já falou, e pretende ser a primeira empresa a lançar um modelo multi-touch em simultâneo com o Windows 7. João Roseiro, Director Comercial da empresa, acredita que com a proliferação dos dispositivos com touch screen – nomeadamente os telemóveis - o mercado estará mais receptivo a estas funcionalidades, mas realça a importância do suporte de software do Windows 7. “Esta ferramenta ajuda muito a que as pessoas olhem para o touch como uma funcionalidade apetecível. [...] Sem software a “puxar” a utilização o mercado ficava na mesma”, adianta João Roseiro ao TeK.

A J.P. Sá Couto tm também já pronto um modelo de netbook com ecrã sensível ao toque, o Tsunami Jumper T101, que estará à venda já na próxima semana por 449 euros, mas ainda com o Windows XP. Esta máquina integrará depois o Windows 7, quando for lançado, e passará a custar 499 euros.

Também a coqueluche da empresa, o Magalhães, terá na sua nova versão o Windows 7, tal como o TeK já realçava numa peça onde se revelava o novo portátil.

Apesar de questionados pelo TeK nenhum dos fabricantes quis adiantar qual a diferença de preços que os modelos multi-touch podem ter em relação aos ecrãs touch, mas garantem que à medida que estas funcionalidades forem sendo massificadas os custos deverão baixar.