Em reacção a algumas notícias avançadas no final da semana passada que davam conta de cinco falhas de segurança numa linha de comando que a Microsoft pretendia incluir na próxima versão cliente do Windows, a empresa vem clarificar que a ferramenta afectada não fará parte do Windows Vista, com comercialização prevista para 2006.

O recurso, com o nome de código Monad ou MSH, permitiria aos utilizadores usarem comandos de texto, recuperando uma funcionalidade usada no antigo DOS e criando uma alternativa ao tradicional interface gráfico do Windows.

No passado, a Microsoft chegou a admitir que o Monad faria parte do Longhorn (o nome de código da nova versão) e no primeiro comentário às vulnerabilidades reportadas pela F-Secure - e alegadamente descobertas por um anónimo austríaco - não desmentiu a informação, limitando-se a garantir que esta não fazia parte da primeira versão beta do sistema operativo.

Numa segunda comunicação, citada pela C|Net a empresa acrescenta que tem intenções de distribuir o Monad como uma funcionalidade do Exchange 12, a nova versão do seu servidor de email prevista para 2006 e deixa em aberto uma nova utilização no Windows Vista Server Edition.

Eric Berg, director da Microsoft para a área de gestão de produto avançou na sexta feira, durante uma entrevista, que a prazo a Microsoft deverá de facto avançar com a tecnologia - ainda em desenvolvimento - nas suas diversas plataformas, mas isso apenas deverá acontecer nos próximos três a cinco anos, e não antes. "A nossa intenção é sincronizá-la com ambas as versões do sistema operativo, para cliente e servidor", cita o Computer World.

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