A Microsoft emitiu hoje uma nota de imprensa onde sublinha que não existe "qualquer falha de segurança de larga escala" explorada no seu Internet Explorer e que este também não está a ser alvo de "ataques alargados".

A nota surge na sequência de várias notícias que apontam uma falha no browser como possível explicação para os ataques que a Google e outras empresas têm sido vítimas nos últimos tempos e que a dona do motor de pesquisa mais popular do mundo denunciou na semana passada como ataques de larga escala com origem na China.

Na sequência das notícias em torno do tema, a Microsoft precisa que o que tem ocorrido nos últimos dias é "um número limitado de ataques dirigidos contra um pequeno grupo de organizações e não contra utilizadores finais" e diz que em causa estão vulnerabilidades exploradas na versão 6 do Internet Explorer, sublinhando que a versão mais actual do software é já a versão 8 e que nem contra esta, ou mesmo contra a versão anterior, são conhecidos até ao momento "ataques bem sucedidos".

A ausência de ataques a versões posteriores do browser é justificada com as protecções de segurança adicionais nestas versões do browser, sobretudo na última, acrescenta a mesma fonte, deixando a sugestão a todos os utilizadores de actualização do seu software para a versão mais recente do browser.

Numa nota publicada num blog a semana passada um responsável da empresa reconhecia que a falha afectaria todas as versões do IE, com excepção da 5.01, mas já explicava que a versão 8 é a mais segura. Também admitia a possibilidade desta ter sido aproveitada para os ataques.

"Ainda que neste momento estejam a ocorrer ataques limitados e muito direccionados, sabemos que esta situação pode mudar a qualquer momento", admite no entanto a empresa, que assegura estar a usar todos os seus recursos para monitorizar os vários tipos de ameaças.

Recorde-se que ainda hoje a Alemanha desaconselhou a utilização do Internet Explorer, um alerta que foi seguido por França.