A declaração de Paula Teixeira da Cruz foi feita durante a sessão de aniversário da Policia Judiciária, esta segunda-feira ao final da tarde, em Lisboa, embora alguns meios tivessem avançado, umas horas antes, que a demissão era uma hipótese.

A Ministra diz não ser responsável pelos problemas que afetaram a plataforma informática da Justiça. A questão está relacionada com "problemas técnicos" e não de responsabilidade política, referiu em declarações à TSF. "A responsabilidade política é pela reforma. Não me peçam para ser responsável pelo computador que tenho à minha frente ou pela plataforma informática".

Paula Teixeira da Cruz aguarda agora pelo relatório do Instituto de Gestão Financeira e dos Equipamentos da Justiça sobre o sucedido, adiantando que vai decorrer um inquérito interno assim que o documento lhe seja entregue.

Recorde-se que depois de um bloqueio de 45 dias, o Citius voltou a ficar totalmente operacional na passada quinta-feira. Os 3,5 milhões de processos que estavam inacessíveis terão sido migrados eletronicamente desde o dia 26 de setembro até o dia 16 de outubro.

De qualquer forma, há queixas de que esta transferência não tenha sido bem sucedida na sua plenitude. O Ministério da Justiça garante que foram migrados todos os processos menos os "antigos e sem número e cerca de 2.000 processos que precisaram de clarificação por parte do Conselho Superior da Magistratura". Além destas situações, há também os casos de processos que "não foram marcados nas comarcas para migrar", que não estão quantificados.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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