Na edição de hoje a Revista Science alinha aquelas que foram consideradas pela sua redacção as maiores descobertas do ano de 2001. No topo da lista está o desenvolvimento em nanocircuitos, mas também a supercondutividade, o entendimento do papel do ácido ribonucleico (ARN), a existência de neutrinos nas chamas Solares, o mapeamento genético de mais de 60 organismos, o papel dos medicamentos de cura para o cancro e o novo conhecimento de como as plantas absorvem o dióxido de carbono

Durante o ano de 2001 diversas equipas de cientistas trabalharam na construção de circuitos cada vez mais pequenos, com dimensões ao nível molecular, e conseguiram establecer a ligação com transístores e interruptores, conseguindo um processamento de sinais rudimentar.

Medidos a nível do nanómetro, um milionésimo de milímetro, alguns dos dispositivos foram construídos com depósitos de ouro e outros materiais, tais como carbono. As novas possibilidades trazidas por estes desenvolvimentos são muito importantes, já que a escala utilizadas é centenas de vezes menor do que a usada nos chips de computador actuais.

A revista Science considerou também o Presidente Bush como responsável pelos maiores falhanços científicos de 2001, citando a falta de nomeações de conselheiros científicos num ano que incluiu decisões políticas sobre células percursoras, aquecimento global e terrorismo causado por armas biológicas.

Nota da Redacção: Esta notícia foi alterada porque o nanómetro havia sido referido erradamente como correspondente ao milésimo de milímetro e de facto é equivalente ao milionésimo de milímetro. Tal como é indicado no comentário de um leitor, o micrómetro é que é equivalente ao milésimo de milímetro. Pedimos desculpa pelo erro.

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