A Oracle Corporation tem a partir de agora disponível no mercado português a segunda versão da Oracle Colaboration Suite, a sua plataforma de colaboração e comunicação consolidada para o mercado empresarial.



A Oracle Collaboration Suite 2 inclui, segundo a fabricante, uma solução completa de colaboração - calendário, conferência em tempo real, correio electrónico, suporte de ficheiros, voicemail e workflow - concentrados numa base de dados com acesso universal através do Microsoft Outlook, de qualquer browser Web, voz, dispositivo móvel ou fax.



A solução está desde já disponível a um custo de 65 euros por pessoa em dois modelos de comercialização, o directo ou por outsourcing através de parceiros locais, onde actualmente se inclui a eChiron. Existe ainda uma outra possibilidade de aquisição da solução na forma de outsourcing directo à Oracle, onde há um valor de licenciamento de 120 mil dólares para um mínimo de 500 utilizadores.



Para Portugal, a Oracle diz apostar essencialmente no modelo de negócio directo. A solução fará maioritariamente sentido entre as grandes empresas nacionais, com mais de 500 utilizadores, não devido aos custos de licenciamento, mas pelos elevados custos relacionados com o investimento necessário em hardware.



Para adquirir a Oracle Collaboration Suite não é exigida a adopção prévia de software da empresa, já que a solução inclui a 9iAS, embora com uso restrito aos elementos relacionados com os componentes da solução. As extensões terão que ser licenciadas à parte.



Optimismo, apesar da quebra de lucro


Ao final do dia de ontem, a Oracle revelava ter registado um lucro liquido de 535 milhões de dólares (520,8 milhões de euros), ou 10 cêntimos de dólar por acção, durante o seu segundo trimestre fiscal, terminado a 30 de Novembro último. O valor representa uma queda de apenas 2,5 por cento face a período homólogo de 2001, superando as previsões cautelosas da própria empresa.



As receitas sofreram idêntica queda ligeira dos 2,38 mil milhões de dólares (2,317 mil milhões de euros) registados no segundo trimestre fiscal de 2001, para os 2,31 mil milhões de dólares (2,248 mil milhões de euros).



Para o seu próximo trimestre fiscal, a fabricante de software mostra-se confiante. "Estamos mais optimistas do que nunca desde que a indústria começou a abrandar há cerca de dois anos atrás", referiu Jeff Henley, director-financeiro do grupo, citado pela Reuters. "Acho que já passámos o pior".



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