
A Rússia esteve por trás do ciberataque que ficou conhecido como NotPetya, iniciado em junho de 2017 contra a Ucrânia e que depois se estendeu a toda a Europa, segundo denunciou esta quinta-feira o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros. O responsável político sublinhou que o ataque teve origem nas forças militares russas.
A decisão de tornar pública a acusação serve para mostrar que “o Reino Unido e os seus aliados não vão tolerar qualquer ciberatividade maliciosa”, referiu na declaração feita, citada pela Reuters.
Moscovo já veio, mais uma vez, negar “categoricamente” as acusações. “Consideramo-las infundadas. Isto não é mais do que a continuação de uma campanha ‘russofóbica’ sem qualquer prova”, referiu um porta-voz do Kremlin.
O ataque que acabou mais conhecido como NotPetya, embora lhe tivessem sido atribuídos outras designações, tinha como alvos os sectores financeiro e energético da Ucránia, assim como o Governo, mas acabou afetando empresas de eletricidade, petróleo, gás, transportes, logística de todo o mundo.
O vírus propagado inclui-se na categoria de ransomware, levando a que os computadores ficassem inativos depois do malware encriptar os ficheiros todos do disco e mostrarem uma mensagem pedindo um resgate.
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