
Depois de algumas experiências em que testou o mercado português em relação à apetência pelos seus portáteis, a Samsung surge agora com uma estratégia sólida de aposta nesta área, que complementa a oferta da marca coreana no segmento de electrónica de consumo.
Por enquanto com um portfólio dirigido apenas ao segmento de consumo - que será complementado no segundo trimestre com uma oferta para o mercado profissional - a Samsung baseia a sua estratégia em produtos direccionados aos vários sub-segmentos, onde se destacam os netbooks, uma área onde a empresa é líder em alguns países da Europa.
Nuno Cunha, gestor de vendas da unidade de negócio de portáteis da Samsung em Portugal, não esconde a ambição da empresa em conquistar, já este ano, uma posição cimeira no mercado português. "O nosso objectivo para 2010 é estar entre os 5 maiores fabricantes. O número de máquinas que vamos vender para o conseguir depende da evolução do mercado", adiantou hoje em conferência de imprensa.
Recorde-se que a Samsung já fez várias investidas no mercado português de computadores, uma das quais em 2004, altura em que a empresa se queria posicionar para um segmento médio/alto. Em reposta ao TeK, Nuno Cunha admite que agora a estratégia é mais direccionada e que a empresa tem um portfólio mais vasto, do qual está a tirar partido para posicionar os produtos mais adequados ao mercado português.
Embora a aposta seja forte no segmento de netbooks, onde lançou hoje três modelos, um dos quais com uma bateria de 12 horas, Nuno Cunha acredita que o peso dos diferentes segmentos devem ser homogéneos. "Nos netbooks podemos ter resultados imediatos", admite o responsável pelo negócio, mas a estratégia global da marca passa também por reforçar a presença em notebooks, uma forma de garantir a sustentabilidade da posição no mercado.
Como pontos fortes da marca que lhe poderão garantir o sucesso desejado, o responsável pelo negócio aponta a imagem positiva que a Samsung tem conquistado em todos os segmentos de electrónica de consumo em que está presente, mas também a robustez, qualidade e design que imprime nos seus produtos. A capacidade aportada de fabricar 75% dos componentes dos portáteis, e a optimização da integração dos mesmos, foram também realçados por Nuno Cunha.
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