Diversos sites de pornografia russos estão a ser usados para explorar uma vulnerabilidade não corrigida do Internet Explorer, revela a empresa de segurança Sunbelt depois de detectar a existência de malware em diversas páginas do género.
Catalogada como "extremamente crítica" por várias empresas de segurança, esta falha no browser da Microsoft permite que o código malicioso ataque a forma de processamento do código Vector Markup Language (VML), utilizado para mostrar informações gráficas.
Ao que tudo indica a falha está a ser usada num número limitado de sites na Rússia, embora os especialistas acreditem que o malware esteja em circulação na Web incluído num kit chamado Web Attacker, que pode ser adquirido a baixo custo por criminosos que pretendam desenvolver links maliciosos para sites ou spam para emails, por forma a monitorizar remotamente os computadores dos utilizadores.
A Microsoft confirmou a existência da falha e admite estar a desenvolver um update que corrija a vulnerabilidade que deverá "estar disponível na release de Outubro ou antes, caso se assista a uma rápida propagação do ataque", referiu a empresa na sua página de segurança.
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