Um estudo da Deloitte, realizado para a Comissão Europeia, testou 23 soluções de filtragem de conteúdos para concluir que todas melhoraram a sua capacidade de detecção de conteúdos possivelmente lesivos, de carácter não sexual. Já no que se refere aos conteúdos de cariz sexual, os resultados obtidos são menos satisfatórios, com oito dos produtos analisados a mostrarem maior dificuldade que no ano anterior para detectar este tipo de conteúdos.
O documento aponta o número crescente de conteúdos gerados pelo utilizador como uma das causas inerentes a esta ineficácia das ferramentas de filtragem de conteúdos.
Em termos gerais, os resultados menos positivos obtidos na monitorização dizem respeito aos filtros para jovens com idades entre os 11 e os 16 anos, onde nenhuma das empresas analisadas pontua "muito bom" ou "bom", numa análise relativa à filtragem de todos os conteúdos potencialmente perigosos.
O estudo também teve em atenção as melhorias implementadas pelos vendedores de soluções que em 2006 obtiveram nota negativa em alguns aspectos da avaliação e concluiu que 10 das empresas visadas avançaram com melhorias: sete ao nível ao nível da segurança e outras três no suporte a línguas da UE.
"Este estudo mostra que a tecnologia de filtragem está a amadurecer e pode tornar-se eficaz de modo a atingir as expectativas dos encarregados de educação das crianças em toda a EU", considera João Frade, Partner da Deloitte. "Ainda assim, são necessárias mais melhorias, de modo a eliminar a percepção de que a filtragem não funciona", acrescenta.
A análise da Deloitte, que se inclui num projecto a três anos com continuidade em 2009, contou com a colaboração de 150 pais e professores de vários países europeus.
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