
São lançados hoje para órbita dois satélites, Herschel e Planck. Consigo levam tecnologia portuguesa da Critical Software, que integrou o consórcio industrial europeu criado para suportar o desenvolvimento de software para estas missões.
À empresa de Coimbra coube a tarefa de adaptar e qualificar o sistema operativo dos computadores que integram os satélites e que dão corpo a uma missão já considerada como a mais complexa de sempre levada a cabo pela Agência Espacial Europeia.
O problema que a Critical ajudou a resolver permitir fazer com que o sistema operativo necessário à operação "coubesse" nos recursos de memória e processamento disponíveis no computador de bordo de cada satélite, o que não acontecia.
O Herschel é o maior observatório de infravermelhos do espaço, neste momento. Com 7,5 metros de altura, 4 metros de diâmetro e uma massa de lançamento de cerca de 3,4 toneladas transporta o maior espelho integral alguma vez construído para um telescópio espacial. Vai observar comprimentos de onda de forma até agora não explorada.
O Planck vai recolher e caracterizar a Radiação Cósmica de Fundo com os seus 4,2 metros de altura e outros tantos de diâmetro e uma massa de lançamento de cerca de 1,9 toneladas.
A viagem que os dois satélites terão de fazer, a partir da Terra, demora quatro meses e levá-los-á a uma órbita a 1,5 milhões de quilómetros da terra.
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