Durante o primeiro trimestre de 2007, os troianos representaram 74 por cento do novo malware detectado. A PandaLabs afirma que estes números representam um aumento de 20 por cento face aos dados gerais de 2006 e mais 17 por cento do que os valores obtidos no último trimestre do ano passado.



Por outro lado, os worms ocupam a segunda posição das ameaças mais detectadas. Esta categoria alcançou 13 por cento de todas as novas variantes tendo crescido 8 por cento face ao ano passado.



O relatório da Panda Software mostra ainda que o adware e o spyware também alcançaram um número significativo de novas variantes, com 10 e 2 por cento, respectivamente.



Rui Lopes, Director do Departamento de Consultoria da Panda Software Portugal, afirma que estes dados mostram que as estratégias para a criação de malware continuam a aumentar.



Se os troianos "se tornaram uma arma essencial na nova estratégia do cibercrime", através da "possibilidade de serem utilizados para furtar todo o tipo de palavras-passe, endereços de email", "tanto o adware como o spyware são muito utilizados na nova dinâmica do malware" Este facto não se deve "ao facto de serem menos utilizados, mas sim porque os seus meios de distribuição são mais silenciosos e os seus danos são menos visíveis", refere o mesmo responsável.




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