A menos de uma semana do Zune ser lançado no mercado norte-americano o New York Times dá a conhecer um acordo que prevê a partilha de lucros provenientes das vendas de dispositivos e do download de músicas efectuados no serviço de música associado ao novo leitor da Microsoft, com a Universal Music.



Doug Morris, chefe executivo da companhia discográfica justificou o negócio alegando que a sua empresa deve marcar presença em qualquer tipo de acordo que envolva música.



A mesma notícia revela que a empresa espera receber cerca de um dólar por cada dispositivo vendido, sendo que o preço de comercialização ao público ronda os 250 dólares. A percentagem retirada dos lucros provenientes do download dos ficheiros não foi revelado por nenhuma das partes. Sabe-se apenas que os lucros serão divididos com os artistas vinculados à Universal Music.



O acordo marca a diferença face ao standard que a Apple havia estabelecido. Esta empresa só paga às editoras taxas referentes às músicas compradas no iTunes e não por cada iPod comercializado.



Outro dos factores associados ao negócio prende-se com a possibilidade deste poder vir a representar uma mudança na relação entre os fabricantes tecnológicos e as empresas de media que providenciam os conteúdos a reproduzir nos dispositivos, mostrando como as editoras discográficas lutam para se juntar de alguma forma a mercados online de crescimento rápido.



A medida tomada pela Universal demonstra que a editora tem consciência que, apesar do sucesso que dispositivos como o iPod têm junto dos consumidores, as lucros das vendas de música em formato digital ainda não chegam para colmatar as quebras registadas no mercado de CDs de música, sublinham alguns especialistas.




Zune longe da Europa


A chegada do Zune ao mercado norte-americano está prevista para o próximo dia 14 de Novembro mas, por enquanto, a Europa está de fora dos planos da Microsoft.



A revista britânica New Media Age, escreveu, na passada semana, que os utilizadores europeus vão ter de esperar até ao final do próximo ano, ou início de 2008, para ver os dispositivos à venda nas lojas.



Desta forma, pelo menos durante a época festiva que se aproxima, outras empresas continuarão a lucrar uma vez o Zune não fará parte das ofertas de leitores de MP3 disponíveis no mercado europeu.



Dene Schonknecht, media and entertainment alliance manager na Microsoft refere a situação prende-se com o facto da empresa ainda não ter encontrado um parceiro para a distribuição e licenciamento dos conteúdos na Europa.

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