A gigante de Redmond considera abusivos os alertas de alguns softwares que exageram os riscos existentes no sistema operativo dos consumidores e que defendem que a única forma de corrigir o problema é pagando pela versão Pro.

Assim, a partir do próximo mês, o antivírus do Windows 10, o  Windows Defender, e outras soluções de segurança da Microsoft vão classificar esses programas como “software indesejado” e vão remover o chamado scareware.

De acordo com um comunicado da empresa, os novos critérios de avaliação determinam que os programas não devem exibir mensagens alarmantes ou coercivas ou conteúdo enganador para pressionar o utilizar a pagar por serviços adicionais ou realizar ações supérfluas.

Especificam ainda que o scareware, abordagem que é uma das cinco principais formas de ataques cibernéticos a gamers, pode apresentar várias características:

  • relatar erros de forma exagerada ou alarmante sobre o sistema do utilizador, exigindo que este pague para corrigi-los;
  • sugerir que é a única maneira de resolver os problemas relatados;
  • instigar o consumidor a atuar num período de tempo limitado para resolver o suposto problema.

“A proteção do consumidor é a nossa prioridade. Ajustamos, expandimos e atualizamos os nossos critérios de avaliação com base no feedback dos utilizadores para poder capturar os desenvolvimentos mais recentes dos softwares indesejados e outras ameaças”, afirmou um membro da equipa Windows Defender Security Research.