
Os dados resultam de um estudo realizado com a IDC e apontam as principais tendências de evolução do acesso à Internet e das compras online, da parte dos consumidores e das empresas. O estudo foi apresentado durante a sessão de abertura do Fórum da Economia Digital, que marca hoje o arranque da Portugal Internet Week e do eShow, eventos promovidos pela ACEPI, a Associação da Economia Digital.
“Mais de 70% da população portuguesa já usa a Internet e serão mais de 85% em 2020” adiantou Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI na sessão de abertura do Fórum, lembrando que para já ficam de fora os mais idosos, menos literados e mais pobres.
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À medida que a maturidade da utilização da Internet vai crescendo também aumenta a propensão para fazer compras online. O estudo mostra que mais de 40% dos utilizadores da Internet em Portugal já compram online e que em 2020 serão mais de 50%.
Os smartphones são também cada vez mais usados e 42% dos utilizadores já recorrem a estes dispositivos para fazer compras online, embora o grosso das compras seja ainda feito a partir do PC.
As compras no estrangeiro são cada vez mais importantes e 72% dos inquiridos neste estudo admite comprar em sites no estrangeiro, enquanto 48% afirmam comprar mais nestes sites, o que se torna um desafio, como refere Alexandre Nilo Fonseca. “Nos últimos anos o desafio em Portugal foi criar condições para que os portugueses usem a internet. O que não está a acontecer é que as empresas usem a internet para fazer negócio, e isso é o grande desafio para os próximos anos”, adiantou.
“O país está bem servido de infraestruturas, tem utilizadores sofisticados mas as empresas estão muito pouco sofisticadas. […] 70% das empresas ainda vivem no século passado e não estão a aproveitar a oportunidade da Economia Digital”, destaca o presidente da ACEPI.
Nos últimos cinco anos o B2B e o B2G mais do que duplicou, atingindo um volume de 45 mil milhões de euros em 2014 e chegará perto dos 80m mil milhões em 2020, mantendo-se como o principal volume de compras online.
O secretário de Estado Joaquim Pedro Cardoso da Costa referiu também na sessão de abertura do Forum da Economia Digital que estamos no momento chave para dar o salto para o mercado único digital, e que as medidas que estão em curso ão abrir novas oportunidades que devem ser aproveitadas pelas empresas.
O papel do Estado enquanto facilitador do desenvolvimento da Economia Digital, como regulador e potenciador, foi também destacado pelo secretário de Estado que garantiu que o Governo não quer substituir as empresas mas ser um dinamizador de competências.
Veja ainda a entrevista realizada com o Secretário de Estado da Modernização Administrativa onde estas questões são abordadas.
Nota da Redação: a notícia foi atualizada com a integração do vídeo.
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