52% dos europeus procuraram informação online sobre temas de saúde

15 dez 2022 11:25

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Os números do Eurostat mostram que, em 2022, 90% das pessoas com idades entre os 16 e 74 anos declararam ter usado a internet nos últimos três meses. Comunicar com outras pessoas, e obter informações sobre bens e serviços são os principais objetivos.

Os dados acabam de ser partilhados pelo serviço de estatísticas da União Europeia que indica que a internet se tornou um elemento chave da vida diária e que "é tão facilmente acessível em nossos telefones que para alguns pode parecer difícil viver sem ela".

De acordo com os números, em 2022, 90% das pessoas entre 16 e 74 anos na UE relataram ter usado a Internet nos últimos 3 meses, uma percentagem que variou entre 79% na Bulgária e 98% no Luxemburgo.

"O uso da Internet cresceu rapidamente na UE ao longo dos anos - em 2010 era de 67% e em 2015 de 78%", refere o Eurostat, indicando que a internet foi utilizada principalmente para comunicar com outras pessoas, envia/receber emails (77%), mensagens instantâneas (72%), obter informação sobre bens e serviços (70%), telefonar ou fazer videochamadas (66% ) e assistir TV ou vídeos transmitidos pela internet (65%).

A maioria dos europeus também usou a internet para ler sites de notícias/jornais online (64%), assistir a conteúdo de vídeo de serviços comerciais ou de partilha(61%), fazer transações bancárias (60%), participar de redes sociais (58%) e ouvir à música (54%).

Um dos dados destacado é o acesso online a informações sobre saúde. 52% das pessoas usaram a internet para este fim e 33% disseram ter usado as plataformas online para marcar uma consulta com um médico por meio de um site, enquanto 24% acederam a registros pessoais de saúde online e 18% usaram para acessar outros serviços de saúde por meio de um site ou aplicativo, em vez de ir ao hospital ou consultar um médico.

Entre os Estados-Membros da UE, a Finlândia registou a maior percentagem de pessoas que utilizam a Internet para atividades relacionadas com a saúde, com 81% das pessoas a utilizarem a Internet para procurar informações de saúde e 79% a acederem a registos pessoais de saúde online.

Portugal está no comboio dos últimos nesta matéria, com menos de 50% dos cidadãos a procurar online informação de saúde e menos de 40% a aceder a dados e registos pessoais online.