
Desde o final de maio que 683 portugueses exerceram o "direito a ser esquecido", uma ação que permite que as pessoas tenham artigos relacionados com o seu nome removidos de motores de busca como o Google. Em toda a Europa o número de pedidos ascende a 70 mil.
O valor foi revelado pela tecnológica norte-americana, que tem vindo a divulgar com regularidade o balanço do resultado provocado pela decisão do Tribunal de Justiça Europeu. Em maio a justiça europeia considerou que os internautas tinham direito a ser esquecidos pelos motores de busca desde que os links contenham informação “inadequada, irrelevante ou que já não seja relevante” sobre a sua pessoa.
No primeiro dia em que a Google disponibilizou a ferramenta para fazer esquecer os internautas, o número de pedidos terá sido de 12 mil. De acordo com a comunicação da Google em Portugal, o valor terá entretanto estabilizado e o número de pedidos ronda os mil por dia em toda a UE.
A França é o país com mais utilizadores que querem desaparecer do motor de busca, contribuindo com 14 mil pedidos, seguido da Alemanha, do Reino Unido e de Espanha.
Em média o pedido de cada internauta leva à remoção de 3,8 links, o que fez com que 260 mil resultados de pesquisa já tivessem sido eliminados do motor de busca.
O direito a ser esquecido continua no entanto a ser tudo menos pacífico. Ainda ontem surgiram relatos de que artigos da BBC e do The Guardian, dois dos mais prestigiados meios de comunicação a nível internacional, teriam sido removidos pela Google a pedido de alguns utilizadores.
O debate continua aberto: o direito a ser esquecido sobrepõe-se ao direito que as restantes pessoas têm de estar informadas?
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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