A associação deverá apresentar-se a 16 de abril ao órgão de polícia criminal competente relativamente ao processo dos dois sites acusados de cópia ilegal de conteúdos, adiantou ao TeK Nuno Pereira, presidente da associação.

Apesar de ser a segunda vez que a Acapor é notificada relativamente a este processo, é a primeira vez que vai ser ouvida sobre o caso que é considerado um dos mais relevantes no combate à pirataria na Internet, pela dimensão que os dois sites atingem.

Recorde-se que o Oxe7 anunciou que ia encerrar na semana passada, mas que terá voltado num novo domínio este fim de semana.

Nuno Pereira afirma que vai aproveitar para juntar ao processo (ou processos) os novos desenvolvimentos relativos a este site, para que possam ser anexados ao caso em investigação.

"Estamos um pouco tristes porque só passados 5 meses é que querem ouvir-nos", afirma o presidente da Acapor. "Vamos ver se de uma vez por todas o Ministério Público pode acabar com este processo", adianta, lembrando que as autoridades têm outros meios e poderes na identificação dos administradores dos sites.

O presidente da Acapor não afasta a possibilidade de, depois de identificados os administradores do Wareztuga e do Oxe7, avançar com um processo civil e um pedido de indemnização.

Este tem sido, aliás, o método usado com os sites que fecharam na semana passada, entre os quais se contam o Né Miguelito e o PDC Links, nos quais foram identificados inequivocamente os administradores.

Segundo Nuno Pereira, a Acapor já conseguiu fechar dois dos cinco maiores sites piratas em Portugal, estando os casos do Wareztuga e do Oxe7 encaminhados na justiça.

Quanto ao BTnext, outros dos sites que integra esta lista dos maiores, Nuno Pereira afirma que "estamos a trabalhar", e que "mais cedo ou mais tarde vai avançar" um processo.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico